16 de setembro de 2023 (sábado), das 9h às 12h30

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O livro "Clarinha virou saudade" ilustra o tema do nosso curso, que será ministrado pela autora Hedyanne G. Pereira

As crianças, assim como os adultos, podem vivenciar situações estressoras, como o adoecimento e a morte de uma pessoa, e passar pelo processo de luto: um momento intenso e marcante da vida, no qual se elabora a perda de alguém ou de algo, e que, por vezes, ocasiona mudanças significativas no dia a dia.

Na infância, além de dolorosa, a morte é um processo difícil de compreender, uma vez que é um assunto temido e negado, que gera dor, angústia, ansiedade e sentimento de culpa. Em função disso, os adultos costumam ter dificuldade de conversar sobre a finitude com a criança, acreditando que isso pode protegê-la.

No entanto, por mais que os adultos tentem esconder, a criança tem capacidade de observar e captar situações que acontecem ao seu redor. Assim, negar ou ocultar informações para crianças pode gerar dor e conflitos; prejuízos no processo de luto, compreensão da morte e elaboração da perda; e sentimento de solidão, insegurança, angústia e confusão (Chiattone, 1996).

No lugar de ocultar ou negar informações sobre a morte e o morrer, o papel do adulto é acompanhar e fornecer apoio, ajudando a criança a compreender o que está acontecendo, a expressar as suas emoções e a aprender a lidar com o luto inerente às perdas.

Torna-se, portanto, essencial discutir com a criança, de modo verdadeiro, honesto e aberto como a morte acontece, passando a compreensão da finitude como o fechamento de um ciclo, que pode ser permeado pela dor, pelo sofrimento, pela saudade e pelo sentimento de perda (Abramovich, 1999). Para tanto, é fundamental proporcionar um cuidado lúdico que possibilite a expressão das emoções, dos medos e angústias da criança; que auxilie no enfrentamento da morte e do luto na infância; e que ofereça orientações a pais e profissionais sobre esse processo, para ajudar na vivência dessa situação estressora.

Diante disso, o curso “Luto na infância: como intervir?” se propõe a instrumentalizar psicólogos(as) e estudantes de psicologia para intervir em situações de luto infantil, tanto com a criança quanto com os pais/responsáveis, através de recursos lúdicos como brinquedos, livros e filmes infantis.

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Hedyanne Guerra Pereira

Psicóloga infantil (CRP 17/3399). Especialista em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização, Mestra e Doutora em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Autora do livro: “Clarinha virou saudade: a aprendendo a lidar com o luto na infância” (Editora Arte em Livros), que aborda o que é a morte e o luto; emoções, pensamentos e comportamentos que podem ajudar ou atrapalhar no enfrentamento do luto; e estratégias de enfrentamento que auxiliam na vivência do luto.